Suposta fraude na Mega-Sena é um dos assuntos mais comentados nas redes
sociais desde quinta-feira (3). Isso porque no dia 15 de dezembro, 16 dias
antes do sorteio do prêmio da virada, um perfil na rede social Orkut,
registrado c/o nome "[L12]
J.", fez um comentário na comunidade Cartola FC
que afirmava assertivamente a cidade de um dos vencedores: "Eu não deveria estar falando isso
aqui. Mas meu tio é um dos diretores responsáveis pela 'Mega da Virada'. Ele me
afirmou que, neste ano, o ganhador vai ser da cidade de Aparecida de Goiânia.
Podem printar”. Na tarde da
quinta-feira(03/01) , o post foi apagado do fórum no Orkut. Conforme
previsto pelo tal internauta, uma das apostas vencedoras foi feita no município
de Aparecida de Goiânia. Os outros dois premiados são das cidades de Franca e
São Paulo. Os números sorteados foram 33-14-52-36-32-41.
O prêmio de R$ 244,7 milhões foi o maior já pago p/loterias Caixa em 50 anos.
No total, 85 milhões de bilhetes, e arrecadados R$ 640,5
milhões.
Caixa descarta fraude:
Em nota, a Caixa negou qualquer
possibilidade de fraude no sorteio, e afirmou que "todos os processos de
sorteio e apuração das Loterias Federais passam por recorrentes verificações de
órgãos de controle interno e externo, como o Tribunal de Contas da União (TCU),
e a Controladoria Geral da União (CGU)". A Caixa afirma ainda manter um
processo rigoroso de captação e processamento das apostas que impossibilita a
adulteração de dados, e impede inserção de novas apostas após o início do
sorteio. Os apostadores premiados são identificados, e seus dados são
repassados à Receita Federal."Os sorteios das Loterias Federais são
realizados em lugares abertos, com a presença e participação da população local
e de órgãos de imprensa, que podem verificar e atestar a transparência e lisura
de todos os processos envolvidos", garante. Os apostadores que recebem um
prêmio das Loterias Federais nas agências da Caixa são identificados. Dados
como nome, CPF e número de identidade são registrados e, posteriormente, são
repassados à Receita Federal, ficando assim, à disposição dos órgãos públicos
competentes."O ganhador tem o direito, por questões relativas à sua
segurança e de seus familiares, de não ter seu nome e sua imagem divulgados ao
público em geral. Porém, a Caixa sempre que instada a fazê-lo por órgãos que
constitucionalmente detenham essa competência, disponibiliza essa
informação", afirma a nota. A Caixa
ressalta ainda que "é aliada e parceira do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (COAF) na prevenção ao crime de lavagem de dinheiro e se
submete às suas determinações, enviando, rotineiramente, informações sobre os
pagamentos de prêmios e obedecendo a parâmetros definidos por aquele
Órgão".
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