Médica cubana deixa o Programa Mais Médicos e pede asilo aos EUA:
"Fui enganada por Cuba. Não disseram que o Brasil estaria pagando R$ 10 mil reais pelo serviço dos médicos estrangeiros. Me informaram que seriam 400 dólares aqui e 600 pagos lá depois que terminasse o contrato. Eu até achei o salário bom, mas não sabia que o custo de vida aqui no Brasil seria tão alto". (Ramona M. Rodriguez) Ramona entregou cópia do contrato assinado. E sabe qual a surpresa? O contrato é intermediado por uma empresa que funciona como “gato”. A 'Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A.' é a responsável pelos contratos. Ela recebe 400 dólares (R$800) dos R$ 10 mil. Outros 600 dólares (R$ 1200) são depositados em uma conta cubana e supostamente seriam pagos quando o médico retornasse. E o restante dos R$ 10 mil mensais? Para o bolso dos ditadores Castro.
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DO JORNAL ESPANHOL ‘EL PAÍS': - "5.000 profissionais cubanos já fugiram das
missões médicas em dez anos":
"A cada semana, a organização cubano-norte-americana com sede em
Miami, Solidariedade sem Fronteiras, recebe entre sete ou oito telefonemas de médicos
cubanos que prestam serviço na região e que querem desertar. Mais de 90% desses
telefonemas provêm da Venezuela. Alguns, da Nicarágua e de Bolívia, e se previa
que logo poderiam aparecer os telefonemas vindos do Brasil. Segundo os cálculos
da instituição, cerca de 5.000 médicos, enfermeiros e terapeutas cubanos
desertaram das missões internacionais na última década. E a maioria deles veio
a parar no sul do Estado da Flórida. Os médicos são a matéria prima mais
rentável do Governo de Havana. De acordo com cálculos extraoficiais, cerca de
50.000 deles prestam atualmente serviço no estrangeiro. Estão concentrados,
especialmente, nos países que integram a Aliança Bolivariana para as Américas
(Alva): Venezuela, Brasil, Nicarágua, Bolívia, Argentina, Equador, Haiti,
Guatemala, Nicarágua, Panamá, Peru, Honduras, Paraguai, Uruguai, Suriname,
Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas. E as universidades cubanas se orgulham
de ter a capacidade de graduar cerca de 5.000 profissionais mais a cada ano
para fornecer para a demanda internacional, em troca de petróleo, alimentos e
investimentos. As missões médicas foram, além disso, uma importante via de
escape para os cubanos que buscam desertar. Antes de que entrasse em vigor a
reforma migratória de janeiro de 2013, que permite aos cubanos com passaporte e
visto viajar fora da ilha, o caminho de fuga predileto era a Venezuela. “Lá
vivem em péssimas condições, são enviados aos piores locais, onde vivem os
delinquentes, sem nenhuma garantia para suas vidas”, assegura Julio César
Alfonzo, médico cubano, graduado em 1992 na Universidade de Havana, e atual
diretor da Solidariedade Sem Fronteiras, uma organização que se encarrega de
oferecer apoio logístico e econômico aos cubanos que planejam desertar das
missões médicas internacionais. Mas as piores baixas que teve a missão médica
cubana na Venezuela foram devido à violência de rua, que só durante 2013 matou
mais de 24.700 pessoas, segundo cifras extraoficiais. A última vez que o Governo
de Caracas informou sobre o número de médicos cubanos assassinados no país foi
em abril de 2010 e, até então, haviam morrido 68. Em vista disso, o Ministério
do Poder Popular para a Saúde colocou uma placa em homenagem a eles em um
centro de saúde do Leste de Caracas que diz: “Aos colaboradores da saúde mortos
em terras bolivarianas no cumprimento de s/dever”, como se tivessem
morrido em batalha".
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O governo brasileiro é cúmplice de escravidão ao negociar a vinda dos médicos cubanos, mesmo sabendo que quase todo dinheiro ficaria com o regime tirano dos Castros e que tais profissionais não terão liberdade de ir e vir em nosso país, o que vai contra nossa Constituição.
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