Durante
a madrugada foi um bate-boca só, PT e PMDB se acusando e se agredindo mutuamente.
O deputado Arlindo Chinaglia acusou o presidente da Câmara, Henrique E Alves do
PMDB de favorecer a oposição c/interpretações do regimento interno que propiciavam
o alongamento do processo legislativo. Henrique Alves por sua vez respondeu que
seguia à risca o regimento e atribuía culpa total da base aliada do governo. Petistas,
tais como José Genoino (Mensaleiro) e seu irmão, Jose M Guimarães (aquele dos dolares na cueca), se alinharam Chinaglia para atacar o presidente da
casa. Peemedebistas saíram em defesa do presidente, a exemplo do
deputado Alceu Moreira: -”Se estamos passando o que estamos passando é por
problemas que estão existindo dentro da própria base do governo. Foi falha da articulação política. Errou e teve consequências”. As
05h00 nada tinha sido votado e o presidente da casa esticou a sessão até o
raiar do dia, encerrando as 09h43, e como disse o deputado Chico Alencar/PSOL: “Nasceu
à foceps”. Ao final da maratona, tanto petistas quanto peemedebistas
desabafavam, tecendo sérias críticas ao governo. Fernando Ferro-PT/PE, declarou
desalentado: -“Há falhas da articulação política. Não posso deixar de
reconhecer. O governo terá de aprender com isso”. A deputada Rose de Freitas-PMDB/ES
declarou: “Esse governo, que eu integro e defendo, não sabe tratar essa Casa.
O que aconteceu aqui foi o desdobramento das fatalidades que a
falta de articulação do governo está fazendo acontecer”.
Após a votação na
Câmara a guerra agora continua no Senado. O presidente da casa, Renan Calheiros,
declarando que fará de tudo para aprovar a MP cujo prazo expira hoje, mas que
será a ultima vez que votará uma medida provisória de ultima hora. SERA?
CONFIAM NELE? Aécio Neves discursou da
tribuna dizendo: “O Senado não é a extensão do Palácio do Planalto e
os aliados da presidente Dilma Rousseff devem ter coragem de enfrentá-la para
evitar que o governo. O destino deu a Vossa Excelência [Renan] duas
oportunidades de presidir esta Casa. Talvez hoje tenha a oportunidade de dizer
aos parlamentares que é essencialmente presidente do Senado e do Congresso. É
um achincalhe, um acinte à inteligência dos parlamentares uma matéria dessa
complexidade ser aprovada sem que tenhamos sequer o direito dela ser
aprimorada".
O
que surpreende em tudo isso é a óbvia contradição da Dilma e dos governos
petistas que durante anos demonizaram as privatizações. Tudo não passou de jogo
de cena, claramente, um estelionato eleitoral. Todos reconhecem a
necessidade da modernização/ampliação dos portos, assim como das nossas esburadas e entupidas rodovias e
aeroportos, objetivando melhorar nossa competitividade. Entretanto, vem causando absoluta
desconfiança a maneira transloucada, açodada e irresponsável como governo
decidiu conduzir o assunto. Na marra, comprando apoios, novamente! Não se resume
apenas na incompetência da articulação política, pois toda esta pressa parece estar
camuflando outros mistérios e jogo de interesses escusos c/grandes grupos
econômicos. Dessa gentalha pode-se esperar qualquer coisa! À conferir!
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