ENFIM A PRIMAVERA, QUE AS CHUVAS CAIAM SERENAS E O PAÍS RENASÇA C/GESTORES ÉTICOS/COMPETENTES.

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

PACOTÃO "BRASIL MAIOR": ENROLAÇÃO, DECEPÇÃO, UM GRANDE FIASCO.

Interessante notar que os vários pacotes de incentivos e desoneração editados pelos governos petistas não trouxeram, até hoje, impactos na arrecadação de tributos, mas sem dúvida provocam uma tremenda bagunça na legislação tributária do país, além de tornar  menos transparentes as contas do governo. Em 2005, quando editaram a "MP do Bem", (sempre títulos pomposos)  a receita total da União c/impostos e contribuições equivalia a 21,2% do PIB,  e curiosamente, depois das prometidas renúncias fiscais a receita total chegou a 21,4% do PIB em 2011!? Só não foi maior porque naquele período derrubaram a CPMF. Imaginemos o tamanho da bolada com a CPMF! Dilma Rousseff com poucos meses na presidência do país, anunciou R$ 24,5 bi em desonerações p/2011 e 2012. O que aconteceu?  O Tesouro contabilizou alta da arrecadação no ano passado e espera novo aumento neste ano. Qual é então a mágica para que alguns setores recebam benefícios (desonerações ) e  a carga tributária total continuar crescendo, a ponto de ser  a maior entre os emergentes e um dos maiores obstáculos à indústria e ao investimento?  Na verdade o que ocorre é o famoso toma lá da cá. Beneficiam alguns segmentos e punem-se outros.
No caso do "BRASIL MAIOR", o pacotinho divulgado ontem, com toda a pompa e circunstância,  que acabou frustrando tanto os empresários quanto os trabalhadores, p/compensar algumas desonerações da indústria, aumentaram impostos sobre bebidas. O “BRASIL MAIOR”, foi uma decepção só, Dilma nitidamente contrariada acabou dando broncas no Mantega que por sua vez bateu nos seus assessores, coitados, trabalharam até a madrugada para produzir aquilo! Até o Power Point que o Mantega utilizou para sua explanação, continha erros de  bilhões de reais!  Pretendiam, como sempre, usar o evento para causar grande impacto político e midiático, mas foi um vexame, um erro de estratégia de marketing, na avaliação dos próprios assessores da presidente. Alguns defendiam a ideia de desmembrar o pacote e apresentá-lo em partes, sempre com grande platéia e e cobertura pela mídia. O pacote virou uma amontoado de medidas, algumas completamente fora do contexto, por exemplo,  o Programa Nacional de Assistência Oncológica que deixou a Dilma surpresa e irritada, porquanto, deseja anunciá-lo em outra data, contando inclusive com a presença do Lula,  potencializando a doença e cura dele do câncer de laringe. Como disse um auxiliar da Dilma: "O Planalto disse que queria fazer volume!" Ninguém também entendeu a inclusão no pacote do Plano Nacional de Banda Larga, Um Computador por Aluno e a "Guerra dos Portos”!?

Um fiasco, vergonha, mais uma piada de mau gosto petista, mas a avaliação da presidenta ó.... Continua em alta. Vai entender!
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