Relatórios apontam fraudes em parcerias de R$
2,1 mi firmadas durante a gestão de Dalva
Dias, mulher do titular do Trabalho, em secretaria catarinense. No
mesmo dia em que a Polícia Federal prendeu três funcionários do
Ministério do Trabalho acusados de desviar recursos da pasta, o Tribunal
de Contas de Santa Catarina pediu ao TCU investigação de denúncias que ligam a
mulher e o chefe de gabinete do ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT-SC),
a irregularidades em convênios abastecidos por dinheiro do ministério em Santa
Catarina. O estado é a base eleitoral de Dias. Relatórios do órgão
apontam dano à administração e favorecimento de três entidades, uma delas
ligada ao PDT, em parcerias de 2,1 milhões de reais,
firmadas nas gestões de Dalva Maria de Luca Dias, como secretária estadual de
Assistência Social, Trabalho e Habitação, e Rodrigo Minotto, então coordenador
do Sistema Nacional de Emprego no estado. Dalva
Dias, atual presidente do PDT/ Florianópolis-SC, foi secretária
estadual de maio de 2007 a julho de 2010. Rodrigo Minotto, o chefe de gabinete
do ministro, ocupou vários cargos públicos indicado por Manoel Dias, entre eles
o de superintendente regional do Trabalho em Santa Catarina. As investigações
do TCE-SC
apontam que as despesas pagas pelo Ministério do Trabalho em Santa Catarina a
entidades ligadas ao PDT eram
genericamente descritas, sem caráter público e ilegítimas. Ao todo, Dalva Dias, autorizou ou fez gastos de quase 400
000 reais indevidamente, segundo o TCE-SC. O Instituto Wilson Picler, do
ex-deputado federal pelo PDT Wilson Picler, recebeu 393
000 reais de convênio firmado com o ministério para comprar 82
bicicletas que seriam distribuídas como brindes. A defesa da ex-secretária
Dalva Dias alegou, porém, que as bicicletas foram compradas sem
consentimento da pasta. (Fonte: Veja)
2) DESCOBERTO LOBBY DE ONG C/GILBERTO CARVALHO:
A organização criminosa que
desviou R$ 18 milhões de um convênio com o Ministério do Trabalho buscou apoio
e incentivo do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho,
para tentar obter aditamentos e novos repasses de verbas para o Centro de
Atendimento ao Trabalhador, ONG que teria se transformado no reduto da
quadrilha. Relatório da Operação Pronto Emprego, da Polícia Federal, deflagrada
dia 3 em São Paulo, revela que o ministro era tratado pela quadrilha como seu "interlocutor" na pasta do Trabalho.
Interceptações telefônicas mostram que, em maio, o grupo estava preocupado com
perda de espaço no ministério e com uma divisão na cúpula da pasta. "Gilberto Carvalho irá resolver isso",
diz Jorgette Maria Oliveira, presidente da ONG,
em ligação gravada. Carvalho recebeu em seu gabinete muitas vezes padre Lício de Araújo Vale, a quem a PF atribui
papel destacado na quadrilha, "articulador dos
constantes aditamentos irregulares junto ao Ministério do Trabalho". Outros dois
personagens centrais da trama foram recebidos por Carvalho - Jorgette e o advogado Alessandro Rodrigues Vieira, diretor
jurídico da ONG. O relatório da PF - 192 páginas com fotos, organogramas
e planilhas da evolução patrimonial dos investigados - descreve os movimentos
da organização e o assédio sobre o ministro. "É bastante comum à dupla (Vieira e Padre Lício) ir a Brasília para tratar da
renovação junto a funcionários de alto escalão do Ministério do Trabalho e da
Secretaria-Geral da Presidência da República", diz o documento, à página
82. A ONG foi criada pela Arquidiocese de São
Paulo, em 2002. Depois, desvinculou-se da Cúria e virou Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público para capacitação de trabalhadores. Em
2008, firmou convênio com o Ministério do Trabalho. O escoadouro do
dinheiro público, se deu p/aditamentos (Fonte: Portal Tarde-UOL)
A INCOMPETÊNCIA E A CORRUPÇÃO NÃO TEM PERMITIDO QUE RECURSOS CHEGUEM AOS HOSPITAIS PÚBLICOS, ÀS ESTRADAS, AOS TRANSPORTES, AO SANEAMENTO BÁSICO, À EDUCAÇÃO... SRS MINISTROS DO STF COM A PALAVRA.
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