Como é que Dilma que já perdeu seis ministros por irregularidades e falcatruas e tem outros na corda bamba, ainda consegue passar ao povão a idéia de que promove uma faxina no governo? Esquecem que foi ela quem escolheu os ministros ou então, acolheu ordens do seu “chefão? Tudo bem que não foi ela quem inventou o loteamento de cargos e este nojento fisiologismo, mas como principal ministra e confidente do Lula, sempre soube dos detalhes mais sórdidos destas negociatas! Como duvidar disso? É este passado dela que leva a suspeitar que prosseguirá com a famigerada “porteira fechada” nos ministérios, como aconteceu com o Ministério do Esporte que permaneceu nas mãos do PC do B e o mesmo deverá acontecer no Ministério do Trabalho, sob a tutela comprometida do PDT. Fala-se muito na reforma ministerial no inicio de 2012, mas Dilma, além de fraca é refém dos partidos: PT, PMDB, PDT, PP e PR. Claro está que eles sim ditarão as regras/pessoas. O governo já não fala mais em racionalizar a máquina que hoje conta com absurdos 23,5 postos, mas fala em transformar secretarias em ministérios!! Então, porque diante de tanta frouxidão, o povão ainda vê Dilma como uma grande faxineira? Jornalistas experientes tem algumas explicações p/este fato:
-A crise mundial nos atingirá em 2012, mas agora, o efeito no bolso dos consumidores é pouco sentido. O fim de ano amolece as percepções.
- É raro encontrar pessoas interessadas em "mais um ministro acusado de corrupção. E o mais preocupante, segundo programadores das TVs abertas , a audiência dos noticiários despenca quando entra um assunto "de Brasília". O povo quer novela, tragédias e futebol!
E assim, fugindo de informações e notícias atualizadas da nossa política, permanecerá no imaginário popular que Dilma é a presidente durona tentando se livrar do entulho podre da política. Os fatos mostram que essa imagem não tem nenhuma relação com a realidade, mas foi a que pegou na petista e a desinformação, se encarrega de manter. Dilma, pouco ou quase nada fez até agora, não tem clareza nos discursos e muito menos nas suas ações e, o caso Lupi, demonstrou que a presidente foge da sua responsabilidade constitucional de zelar pela moralidade na gestão pública não afastando-o de imediato, após recomendação da Comissão de Ética Pública. E já nas manchetes do jornais o mais novo escândalo, revelando que o ministro Fernando Pimentel já está sendo considerado o novo Palocci, de MG.
Resta-nos acreditar que um dia o povo despertará para a realidade. Enquanto isso, ficamos com o ditado popular:
" Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe."
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