Hoje pela manhã, sob uma fina garoa e
munido de guarda-chuva saí para nosso desafio diário de caminhar pelas
calçadas do bairro (Paraíso/SP) sem pisar em cocô de cachorro. Por vezes penso
que o povo começará a apelar para soluções radicais, a exemplo de uma moradora
do bairro de Santana/SP que cansada de
atolar o pé em cocôs de cachorro na porta de casa, ela usou uma tática que
considera altamente eficaz para espantar a cachorrada: destampou o vidro de
conserva e "temperou" a calçada com pimenta. Segundo ela "funciona que é uma
beleza". Nada contra os cachorros,
curto muito os animais, mas é que o assunto é sério! As fezes dos cachorros nas
calçadas além dos óbvios inconvenientes e falta de urbanidade, podem causar
doenças tais como verminoses e doenças de pele, como o bicho
de pé e bicho geográfico. A contaminação se faz por contato direto e as chances
aumentam consideravelmente, quando levamos pra casa na sola do sapato, nas
rodinhas dos carrinhos de bebê, carrinhos de feira, etc. E temos observado que
muitas pessoas recolhem o cocô, acondicionam em sacos plásticos, mas acabam
jogando aos pés das arvores das ruas, canteiros ou sarjetas. Oras se tiveram o
trabalho de coletar, joguem no lixo!! Enquanto enfrentávamos os desafios escatológicos,
notamos que toda a região da Rua Cubatão estava sem energia. Lojas, padarias, restaurantes,
clinicas, laboratórios, casas lotéricas, farmácias, etc., em total escuridão.
Perguntamos a um jovem funcionário de uma padaria e ele nos informou que
estavam sem energia desde as 22h00 de ontem (domingo). Completaram 13 horas sem
energia! Ontem, por volta das 10h00, bem na frente do nosso prédio, assaltaram
um salão de beleza feminino, levando pertences da casa e de todos os clientes. Um
verdadeiro terror. Por volta das 11h00 outro assalto a apenas 20 metros do
salão e ouvimos os gritos de pânico de um homem: “Ladrão, ladrão..” A policia
que ainda registrava o 1º assalto, teve que sair rapidamente em perseguição aos bandidos do 2º.
E assim, entre cocôs, apagões frequentes e
assaltos, a vida continua por aqui, mas seguramente nada tranquila e paradisíaca! E este quadro, cremos, é o mesmo de outros bairros e de outras grandes, médias e até pequenas cidades do país, lamentavelmente.
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