A presidenta Dilma
Rousseff fragilizada pela queda de popularidade e pressionada pela base aliada
liberou ‘como nunca antes nesse país’, montante inédito de verbas conhecidas
como emendas parlamentares. Apenas nos primeiros nove dias de agosto já
liberou R$ 1,2 bilhão, pouco abaixo do R$ 1,4 bilhão autorizado ao longo dos
sete meses anteriores. No Orçamento deste ano, as emendas parlamentares
somam R$ 22,7 bilhões. As emendas parlamentares deveriam, a rigor, ser
importante instrumento para promover investimentos e melhoria das cidades e do
povo, supondo-se que nossos parlamentares conhecem melhor as necessidades das s/regiões.
Entretanto, na prática, as emendas têm se
revelado um verdadeiro canal para a corrupção. O governo utiliza o
instrumento como base de troca/fidelização da base aliada e os recursos que não
são devidamente fiscalizados, acabam por abastecer sórdidos esquemas de desvios
de recursos públicos. Esse é o preço que pagamos por contarmos com uma
presidenta sem formação, sem experiência, patética, assessorada por
gente da mesma laia, manipulada por apoiadores que não passam de verdadeiros oportunistas.
E o país segue sem rumo, sem planejamento, gastando fortunas em estádios de
futebol e até R$ 1 bi antes mesmo da licitação do ‘Trem Bala’, que muitos o chamam de ‘Trem Mala’. Precisa dizer por quais motivos?
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