Fizemos aqui vários alertas sobre esta modalidade de golpe, vários amigos deram seus testemunhos/contribuições, mas finalmente a policia do Pará e SP conseguiram prender uma
grande quadrilha:
Uma quadrilha responsável por
aplicar golpes em todo o país foi presa no dia 31/10 na Praia Grande, litoral
sul de São Paulo. No total, 7 pessoas, 3 homens e 4 mulheres foram presas.
A operação “MONTEPIO” foi coordenada pela delegada Beatriz Silveira,
titular da Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos, e contou com apoio da
Polícia Civil paulista por meio de policiais civis do Garra, DEIC e do Dipol.
A quadrilha presa. |
COMO FUNCIONAVA O GOLPE:
Os criminosos enviavam cartas às casas
das pessoas, usando documentos fraudados para parecer correspondência oficial
de órgãos públicos. Nas cartas, as vitimas eram informadas de que tinham boas quantias
a receber na Justiça, referentes a indenizações. Os envelopes ostentavam
timbres de autarquias ou grandes escritórios de advocacia. A vítima acreditando
na veracidade da indenização acabava aceitando pagar taxas a título de custas
do processo para liberação do dinheiro. Os golpistas chegaram a usar nomes de
desembargadores para aplicarem os golpes. A delegada Beatriz Silveira informa
que o bando fez diversas vítimas em todo Brasil, mas ainda não é possível
mensurar o montante do golpe. As investigações duraram cerca de 4 meses, logo
depois que pessoas ligadas ao Poder Judiciário do Pará receberam cartas com
documentos timbrados informando das falsas indenizações. Uma das vítimas de
Belém chegou a depositar cerca de R$ 30 mil na conta bancária de “laranjas”. Durante
as investigações, a Polícia Civil do Pará verificou que a prática criminosa era
cometida a partir de um imóvel usado como escritório de advocacia, em Praia
Grande/SP. Do local, partiam as ligações dos golpistas que se passavam por
advogados. Ao receber as cartas enviadas, as vítimas eram orientadas no
documento a entrar em contato com dois números telefônicos, com DDD do Estado
de São Paulo. As pessoas conversavam com os golpistas que se passavam por
advogados, de nomes falsos Ana Paula e Renato, responsáveis em acompanhar o
processo para liberação das indenizações. Os falsos advogados informavam às
vítimas que haviam lhes enviado correspondência com ofício informando que a
pessoa teria direito a receber um pecúlio em espécie a título de seguro. A
quantia deveria ser depositada em uma conta corrente de um banco particular. As
quantias extorquidas das vítimas por todo o Brasil chegavam a variar de R$ 75 mil a R$ 280
mil. As vítimas depositavam valor solicitado e os golpistas
desapareciam. A Delegacia do Pará passou a investigar as atividades da quadrilha e, a
partir das provas, obteve na Justiça do Pará as decretações das prisões do
envolvidos no crime. Entre os presos estão Hélio Aparecido Teixeira de Campos,
que se passava pelo suposto advogado Renato; Bruna Fernanda Xavier, que se
identifica como Patrícia; Rosana Alves Pereira, que se identifica como Ana
Laura; uma mulher de prenome Luciana, que se identifica como doutora Maria
Helena, e um homem conhecido como Júnior, responsável pela obtenção das contas
bancárias. Ao todo, 14 policiais do Garra e quatro investigadores do Dipol
deram apoio à equipe da DRCT. Durante o cumprimento das ordens judiciais,
diversos cadastros com nomes de possíveis vítimas, computadores, CPUs e
telefones celulares foram apreendidos.
RECOMENDAMOS QUE CONTINUEM ATENTOS, POIS OUTRAS QUADRILHAS PODEM ESTAR USANDO O MESMO ESQUEMA DE GOLPE.
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Parabéns a Policia CIvil do Pará e SP.
ResponderExcluirJá estava muito descarado este golpe.
sinto imensa tristeza, em saber que o mundo esta desta forma, perdido, infelizmente essas pessoas deveriam estar na presença de deus, estariam trabalhando como bons cidadães, chefe de familia que deveria ser, mas infelizmente a ganancia fala mais alto, olha o que acontece, quando não se tem deus no coração, no fundo do poço, é para que serviu, para nada, simplesmente para sua propria vergonha.
ResponderExcluirque tristeza
Acabei de receber uma carta assim, outras quadrilhas estão dando o mesmo golpe.
ResponderExcluiro que sera que vai acontecer nem todos tao sendo sitado sera q vão pra rua logo
ResponderExcluirAcabei de receber carta semelhante, com toda a aparência de autêntica: papel timbrado, no.do processo, assinatura e telefones para maiores informações, etc.
ExcluirO que fazer para denunciar?