A prisão dos mensaleiros
petistas tem levado vários militantes ao desespero e as lágrimas. O Lula não, mantém
o mesmo cinismo, aliviado por ter se safado dessa. Dilma então nem toca no
assunto. Para além do chororô estão os discursos vazios dos petistas e as infundadas
e tendenciosas criticas de alguns jornalistas. Um jornalista escreveu que ‘a
classe dominante derrotada nas eleições remexeu os compêndios do Direito para prender
lideres do PT recorrendo ao casuísmo do domínio do
fato’. Chamou o recurso de 'abrigo dos covardes', pois serviu para condenar José
Dirceu sem que houvesse uma única evidência material quanto à sua participação nos
delitos!? Esse jornalista foi ainda mais longe e escreveu:
-“O Mensalão não
passou de gorjeta se comparado a outros escândalos e mal daria para comprar um
vagão superfaturado de metrô. Mas num país onde Paulo Maluf e Brilhante Ustra
estão soltos, enquanto Dirceu e Genoino dormem na cadeia, até um cego percebe
que as coisas estão fora de lugar”.
Decepcionante
constatar que esse e outros experientes jornalistas, claramente alinhados
ao PT, omitem convenientemente das suas análises/conclusões os demais condenados, entre
eles empresários, banqueiros e líderes partidários, que só fizeram evidenciar e com clareza absoluta a existência do ‘mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção
já flagrado no país’! Como imaginar que um publicitário, sócios e funcionária,
em parceria com uma banqueira, pudessem levar adiante um esquema tão diabólico?
É evidente que foram apenas os executores, enquanto o comando e a coordenação sempre
estiveram dentro do governo! Sem deixar rastros e digitais, como todos os
esquemas mafiosos. E se as coisas estão fora de lugar não é pelo fato do Zé
Dirceu, Genoíno e Delúbio estarem presos, mas sim, por não contarem, lá na
cadeia, com a companhia de outros tantos ladrões e calhordas à solta nesse país, de todos os partidos. Há aqueles que ainda tentam apelar para o passado
guerrilheiro de Dirceu e Genoíno, como se isso pudesse dar a ambos o direito, salvo conduto, p/a no presente cometerem todo tipo de crime, em especial, a
corrupção. Isso sim demonstra irresponsabilidade, parcialidade e tolerância com
a criminalidade e com a impunidade. Um verdadeiro absurdo!
®
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