O premio da maior Megasena acumulada gerou um grande alvoroço. O premio recorde de R$119 milhões saiu para uma cidadezinha do Rio Grande do Sul, Fontoura Xavier. O gerente da Caixa Econômica Federal estava eufórico com a possibilidade de receber um deposito destes na pequena cidade. O povo não continha a curiosidade sobre quem ou quais seriam os novos milionários. A casa lotérica apressou-se para colocar faixas anunciando aos clientes.
Mas, alguns dias depois, o sortudo apareceu e resgatou o prêmio milionário em outro municipio e informando que não era morador da cidade onde a aposta foi realizada.
E agora o resgate do premio está sob investigação. A aposta vencedora da bolada de R$ 119 milhões seria, na verdade, uma aposta coletiva feita por 11 pessoas – e nove delas reclamam suposta fraude na Justiça.
A situação é semelhante ao bolo ocorrido no início deste ano em Novo Hamburgo, na casa lotérica Esquina da Sorte, quando foram indiciados por estelionato o proprietário do local e a funcionária responsável por não registrar os jogos de um bolão que acabou tendo os números sorteados.
A situação é semelhante ao bolo ocorrido no início deste ano em Novo Hamburgo, na casa lotérica Esquina da Sorte, quando foram indiciados por estelionato o proprietário do local e a funcionária responsável por não registrar os jogos de um bolão que acabou tendo os números sorteados.
O inquérito aberto no Departamento Estadual de Investigações Criminais – DEIC apura se o acertador da aposta feita em Fontoura Xavier teria sacado o prêmio usando um bilhete que pertenceria a uma aposta coletiva feita por 11 pessoas, entre elas, nove operadores de máquinas que trabalham na prefeitura do município, no Norte gaúcho. Defendido por dois advogados do Vale dos Sinos, o grupo de nove operadores alega que o bilhete premiado sumiu do bolo de apostas. Apesar de os supostos apostadores não terem ficado com fotocópias dos jogos, os advogados se apoiaram no depoimento de um homem que não participou do suposto bolão, mas ajudou a preencher os jogos, para noticiar a suposta fraude à Polícia Civil.
A hipótese apurada é de que o empresário teria recebido o bilhete de um dos outros dois integrantes do bolão.
As investigações seguem em segredo de Justiça a pedido da própria polícia.
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