Primeiro, precisa ficar bem claro que as autoridades cariocas não planejaram e sim, reagiram à saga incendiária dos narcotraficantes. Segundo, os traficantes partiram para o confronto não porque estivessem apenas perdendo terreno para as UPPS, mas principalmente para as “milícias” que reúnem, entre outros membros, policiais ativos e inativos para vender aos habitantes das comunidades serviços irregulares e proteção contra a violência de traficantes, quando não assumem elas mesmas o comércio de drogas. Outra modalidade é o pagamento regular de propinas a membros da polícia.
Os jornais de hoje trazem informações no mínimo preocupantes:
* Moradores do Morro do Alemão fazem graves acusações contra policiais que ao revistarem suas casas levaram dinheiro, equipamentos, celulares e até documentos. Ao reclamarem foram ameaçados de morte.
** Segundo vários moradores as mochilas dos policiais não carregavam suprimentos e sim pertences dos moradores saqueados por eles!
*** A própria cúpula da Segurança do RJ investigara desvios de armas, dinheiro e drogas durante a ocupação. Já foram constatadas irregularidades por jornalistas. Uma autoridade que pediu para não ter o seu nome divulgado disse que está havendo no Alemão "uma verdadeira caça ao tesouro", o que está deixando vários policiais indignados. Contrariados por presenciar esses furtos por policiais, integrantes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) atiravam nas telas de TVs que estavam sendo levadas.
****A cúpula da Segurança Pública também investiga denúncias e indícios de que policiais teriam avisado traficantes sobre o cerco, em troca de dinheiro (Fala-se em R$1 milhão por chefe do trafico liberado por policiais), permitindo a fuga dos bandidos e relembrando que em Agosto/2010 a Secretaria de Segurança Pública já vinha investigando a existência de uma “caixinha” do tráfico da Rocinha para pagar policiais que dão informações sobre ações contra o tráfico.
***** Outro fato intrigante é que estimavam em mais ou menos uns 500 traficantes no morro e apenas 30 foram presos. Cadê o restante??
Mas o pior de tudo é que enquanto a guerra aos traficantes se intensifica, "as milícias" avançam no crime organizado. E segundo especialistas, não há uma modalidade de ação criminal no RJ de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. Diferentemente do tráfico, as milícias não precisam de investimentos, só cobram.
* Moradores do Morro do Alemão fazem graves acusações contra policiais que ao revistarem suas casas levaram dinheiro, equipamentos, celulares e até documentos. Ao reclamarem foram ameaçados de morte.
** Segundo vários moradores as mochilas dos policiais não carregavam suprimentos e sim pertences dos moradores saqueados por eles!
*** A própria cúpula da Segurança do RJ investigara desvios de armas, dinheiro e drogas durante a ocupação. Já foram constatadas irregularidades por jornalistas. Uma autoridade que pediu para não ter o seu nome divulgado disse que está havendo no Alemão "uma verdadeira caça ao tesouro", o que está deixando vários policiais indignados. Contrariados por presenciar esses furtos por policiais, integrantes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) atiravam nas telas de TVs que estavam sendo levadas.
****A cúpula da Segurança Pública também investiga denúncias e indícios de que policiais teriam avisado traficantes sobre o cerco, em troca de dinheiro (Fala-se em R$1 milhão por chefe do trafico liberado por policiais), permitindo a fuga dos bandidos e relembrando que em Agosto/2010 a Secretaria de Segurança Pública já vinha investigando a existência de uma “caixinha” do tráfico da Rocinha para pagar policiais que dão informações sobre ações contra o tráfico.
***** Outro fato intrigante é que estimavam em mais ou menos uns 500 traficantes no morro e apenas 30 foram presos. Cadê o restante??
Mas o pior de tudo é que enquanto a guerra aos traficantes se intensifica, "as milícias" avançam no crime organizado. E segundo especialistas, não há uma modalidade de ação criminal no RJ de que segmentos policiais corruptos estejam ausentes. Diferentemente do tráfico, as milícias não precisam de investimentos, só cobram.
As milícias já dominavam 41% das favelas, o trafico 56 e as UPPs 3%.
Portanto, nem tudo são flores como querem fazer crer Sergio Cabral, Eduardo Paes,José Mariano Beltrame,etc. nos seus discursos inflamados e naquele carioquês carregado de esses e por ora, ssuspeitoss:
"Não houve falhas no cerco. O objetivo principal é recuperar território. Se prendermosssss pessoasssss e armassss, melhor ainda.Estamossss todoss unidosss. Todosss com o messsmo propósito: seguir em frente sem qualquer recuo na busssca da libertação das pessoasss do poder de bandidosss nas comunidadesss."
"Não houve falhas no cerco. O objetivo principal é recuperar território. Se prendermosssss pessoasssss e armassss, melhor ainda.Estamossss todoss unidosss. Todosss com o messsmo propósito: seguir em frente sem qualquer recuo na busssca da libertação das pessoasss do poder de bandidosss nas comunidadesss."
Há muito ainda por fazer. Que as autoridades trabalhem pelo Rio, com a responsabilidade e confiança neles depositadas pelo seu povo e, ao menos por ora, despojem-se de interesses meramente político e se engajem numa verdadeira batalha pela cidadania, pela ordem e sem tréguas, para salvar a cidade maravilhosa de todos nós e do mundo inteiro. Esta não é uma guerra do RJ, é uma guerra de toda a sociedade brasileira que anseia por paz, desenvolvimento e justiça social.
®
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