Agnelo Queiroz (PT), governador do DF,
comprou em 2007 uma casa(mansão) em bairro nobre de Brasília por R$ 400 mil,
poucos meses após deixar o cargo de ministro do Esporte. Um ano antes, em 2006,
seu patrimônio total somava R$ 224 mil. A compra deste imóvel foi revelada pela
revista "Época" em 2010. Agnelo então resolveu processar os dois
repórteres que assinaram a reportagem. Entretanto, ele foi instado pela Justiça
a provar que a revista estava errada ao levantar suspeitas, mas não conseguiu. À Justiça disse que comprou a casa com
dinheiro de um empréstimo, mas para a revista Época ele disse que comprou com
suas economias e de sua mulher!? Como Agnelo
se recusou a entregar à Justiça, cópia do Imposto de Renda para a comprovação, encaminhando
apenas os comprovantes de entrega de declarações, foi condenado pela juíza do
caso, Priscila Faria da Silva, que assim despachou: - "Esses extratos não
demonstram sequer que a aquisição da casa foi incluída nas declarações de IR,
não faz prova cabal da regularidade na aquisição da casa e na evolução
patrimonial", condenando
Agnelo a pagar R$ 3 mil aos jornalistas, além das despesas processuais e
honorárias. Agnelo terá mesmo
dificuldades de explicar, pois comprou a tal casa do empresário Glauco Santos,
que tinha interesses na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
quando o governador era diretor do órgão. Glauco era dono da importadora Saúde Import.,
cuja liberação para funcionamento foi dada por Agnelo. Em 2008, a mãe e a irmã
do petista compraram restaurantes do mesmo empresário. E hoje, ao depor na CPI,
novamente não conseguiu explicar e quando perguntado sobre o valor daquela
mansão, respondeu secamente: - “Não sei, não sou corretor”. Ninguém merece!
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E
mais um diretor do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, está sendo investigado por ter beneficiado o
Instituto Marca Brasil (IMB), de Porto Alegre, uma ONG que tem vínculos com
seus familiares. O Instituto recebeu nada menos que R$ 27,4 milhões da pasta em
convênios firmados sem concorrência. Ele era responsável por assinar convênios,
liberar recursos e avalizar as prestações de contas da entidade. Segundo a
reportagem, a ONG Marca Brasil, cuja advogada era a mulher de Moesch, Letícia
Affonso Levy, foi beneficiada com recursos além do combinado em contratos de
prestação de serviços de advocacia. Já a mãe do diretor, Norma Martini Moesch,
assinava como conselheira da organização. Prestações de contas aprovadas por
Moesch teriam documentação incompleta. De acordo com as denúncias, o ministro
do Turismo, Gastão Vieira, sabia das denúncias desde sua posse, em outubro, o
qual em nota, afirma que as investigações estão a cargo da Controladoria-Geral
da União.
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