A garota paquistanesa Malala Yousufzai de 14 anos ganhou relevância
internacional há três anos, quando passou a divulgar em um blog o regime de
terror imposto pelo Taleban em sua região natal no Vale de Swat, no extremo
norte do Paquistão. Ela defendia com muita coragem a ida de meninas muçulmanas
para a escola, o que provocou a ira dos fundamentalistas. Essa ousadia, assim
como a de sua família que a encorajou a seguir frequentando a escola, lhe
valeu duras ameaças do grupo. As ameaças continuaram terminando com o ataque na
terça-feira (09), quando a menina voltava da escola com duas amigas. Dois
homens pararam o veículo, perguntaram quem era Malala e dispararam covardemente
contra elas. Malala foi atingida na cabeça e pescoço, suas amigas também foram
feridas. O Taleban ao assumir o ataque, afirmou que matar Malala era uma
"obrigação sob a sharia (lei islâmica)”, pois ela promovia a cultura
ocidental e difamava o islamismo.
Assassinos!Malala desejava apenas estudar
para garantir um futuro a ela e a sua família. Malala foi operada ainda no
Paquistão e levada imediatamente para um
hospital na Grã-Bretanha. Felizmente vem apresentando melhoras. Sua coragem fez dela uma heroína nacional e
internacional. Paquistaneses e o mundo ficaram em choque com o atentado que ela
sofreu. Até onde chega a intolerância e a crueldade para tentar impor uma
ideologia distorcida, irracional e criminosa. E que Deus poupe a vida desta jovem
heroína.
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