Os jornais, lamentavelmente, trouxeram mais este caso inadmissível de violência e morte no futebol:
· Agosto de 2011: Pouco antes do clássico Corinthians x Palmeiras, em Presidente Prudente, o balconista palmeirense Lucas Alves Lezo levou um tiro após confronto com policiais, ficou dois dias internado.
· Março de 2012: Manhã de domingo, dia de mais um clássico Corinthians x Palmeiras, em São Paulo, o estudante palmeirense André Alves Lezo levou um tiro após confronto com corintianos. André morreu no mesmo domingo por volta das 21h. Estudava engenharia civil na Uninove. Era irmão de Lucas, o palmeirense que foi baleado e se salvou, ano passado, em Prudente, e que se tornou vice-presidente da Mancha Alviverde.
Tudo indica, pela quantidade de barras de ferro aprendidas, e a policia investigará, se foi um confronto marcado pela internet. André levou um tiro na cabeça e perdeu massa encefálica. O tumulto ocorreu na Avenida Inajar de Souza, no bairro do Limão, a 8 km do Pacaembu. Eram cerca de 300 corintianos e palmeirenses, de acordo com a polícia. Seis outras pessoas ficaram feridas. Os torcedores rivais se enfrentaram com armas de fogo, pedaços de paus, pedras e barras de ferro. Duas pessoas foram baleadas, um jovem de 23 anos foi atingido na bacia e o outro foi o André que faleceu. Outro jovem de 27 anos esta internado com traumatismo craniano. A policia foi informada, por volta das 9h, de uma concentração de mais de 200 palmeirenses na avenida. Duas equipes foram enviadas ao local. Uma hora depois, um grande grupo de corintianos chegou à avenida e começou o tumulto. Foi chamado reforço de policiais. Dois suspeitos, ligados à torcida do Palmeiras, foram encaminhados ao distrito policial. Moradores apontavam a participação deles no tiroteio.
O futebol como esporte deveria promover exemplos, alegrias ou tristezas com o time de coração, congraçamentos e brincadeiras entre amigos e nações, mas o que se vê no mundo inteiro è corrupção, violência, mortes e o total desatino de torcedores, dirigentes e políticos. Depois da desgraça feita, ouvimos coisas assim: "Nós saímos do estádio desolados. Estamos todos abalados. Era um amigo muito querido por todos, muito jovem...”.
Inevitável pensar nos pais deste e de outros jovens assassinados que há tão pouco tempo embalavam e comemoravam com amigos o nascimento, as primeiras conquistas escolares e profissionais dos filhos, e agora, choram suas mortes prematuras por conta da sandice destes fanáticos, malucos e assassinos torcedores. Deus, por onde andavam os pais que não perceberam os perigos de pertencer a uma torcida organizada? Inexistem ou perderam o controle dos filhos? Algo precisa ser feito pelas nossas autoridades, mas de uma coisa já estamos convencidos há muito tempo: eliminem-se de vez as torcidas organizadas. O torcedor que se uniformize como desejar para ir aos estádios para torcer, vibrar, gritar, chorar pelo seu time, mas jamais para se juntar numa gang que se perde pela ignorância e violência. BASTA!
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