O empresário Eike Batista afirmou que o acidente em que se envolveu seu filho Thor ocorreu por imprudência do ciclista, que morreu na ocasião. O atropelamento foi registrado por volta das 19h30 de sábado na rodovia Washington Luís, próximo a Xerém. Wanderson Pereira dos Santos, 30, estava de bicicleta e foi atingido pela Mercedes-Benz SLR McLaren conduzida pelo filho do bilionário. Wanderson morreu no local. Thor Batista, 20, somou 51 pontos em sua carteira de habilitação em um ano e meio. Entre dezembro de 2009 e dezembro de 2010, quando cumpria período probatório, Thor cometeu cinco infrações, todas por excesso de velocidade, somando 21 pontos. Por lei, deveria perder a CNH. A lentidão no registro das multas evitou que o sistema as mostrasse. E Thor retirou a carteira definitiva. Em 2011, recebeu mais seis multas. Quatro totalizam 19 pontos. Outras duas, por excesso de velocidade, somam 11 pontos. Acompanhamos o noticiário s/o assunto e a maioria absoluta das testemunhas, presentes ao local na hora do acidente afirmam que:
· O ciclista estava no acostamento, da pista, numa área de escape, e as manchas de sangue comprovam isso. Vizinhos contam que o motorista estava em alta velocidade e que tentava desviar de um ônibus pelo acostamento. O Wanderson foi atingido frontalmente, ele foi atingido do meio do corpo para a esquerda, não tinha como ele estar cruzando a pista.
· Thor Batista e 2 amigos foram retirados do local de imediato por seguranças dele que vinham logo atrás.
· Quando a polícia chegou ao local, bem depois, tanto e filho de Eike quanto os amigos, já não se encontravam lá e não foi realizado o teste do bafômetro.
Entretanto, autoridades e Eike afirmam que Thor e amigo foram a um posto da Policia Rodoviária Federal próximo ao local, pediram ajuda e fizeram o teste do bafômetro que deu negativo e foram liberados. O advogado da família de Wanderson, Cléber C. Rumbelsperger fez as seguintes importantes observações:
“O documento de ocorrência policial não tem absolutamente nada. A polícia não ouviu ninguém, ao que me consta. Isso não é de praxe. É muito estranho que o atropelador deixe o local da morte sem ter ido à delegacia.” O advogado também contestou a retirada do veículo do pátio da Polícia Rodoviária. Ontem, no sepultamento do Wanderson, a mãe de criação e tia dele (Maria Vicentina Pereira), afirmou que embora Eike tivesse se comprometido a apoiá-los, até aquele momento, não tinha recebido qualquer tipo de ajuda. Vejam o depoimento da jovem que presenciou tudo e é tida como testemunha chave do caso:
®
Nenhum comentário:
Postar um comentário