CARLOS LUPI: A VIDA, ASCENÇÃO E QUEDA DE MAIS UM SAFADO!

O ministro Carlos Lupi, assim como Lula, tem uma trajetória de vida capaz de encantar marqueteiros políticos e engajados intelectuais. De  ex-jornaleiro, Carlos Lupi virou político, chegando a presidente do PDT e ministro de Estado!  Quem o acompanhou nesta trajetória afirma que foi  a sua disciplinada militância nos partidos e nos sindicatos que consolidou seu caminho até o Ministério do Trabalho. È ou não, mais  um exemplo de como  a política, sindicatos e os movimentos sociais no Brasil são capazes de transformar a vida de um cidadão, principalmente,  quando eles se juntam , no caso Lupi & Lula & Paulinho da Força? A parceria rendeu ao PDT o ministério do Trabalho de porteira fechada, em 2007. Lupi, liberado por Lula e  mancomunado com Paulinho da Força (PDT), promoveram um verdadeiro milagre nacional: multiplicaram o numero de sindicatos!  Para se ter uma ideia, em apenas três anos, foram concedidos 1.457 registros sindicais e há outros 2.410 pedidos em trâmite. Nos primeiros seis meses de 2011, Lupi já autorizou o funcionamento de 182 entidades sindicais, tanto de trabalhadores como patronais. Um novo sindicato a cada dia no Brasil. Mas qual seria o propósito destes milagres? Aí está o segredo, mais uma vez, um golpe de mestre, digno de fazer inveja aos maiores mafiosos do mundo. A fabricação de sindicatos, federações e confederações objetivou atender, principalmente, a interesses políticos/ partidários e muito pouco trabalhistas. Denúncias, como as de hoje, indicam a existência de um balcão de negócios por trás da concessão das cartas sindicais, que chegariam a custar R$ 150 mil no mercado negro da burocracia federal. Nos jornais de hoje, a denúncia é que o safadão Lupi, mais um da safra Lula, concedeu registro a 7 sindicatos patronais no Amapá,  para  setores da indústria que sequer existem no Estado!?  Nenhum dos presidentes desses sindicatos é industrial,  são motoristas de uma cooperativa de veículos controlada pelo PDT. Os sindicatos têm registros em endereços nos quais não há estrutura montada.  As certidões foram dadas pelo ministério em abril e agosto de 2009 e levam a assinatura de Lupi, ao lado da inscrição "certifico e dou fé". O ministério foi alertado por ofício pela Federação das Indústrias do Estado do Amapá, em fevereiro de 2009, de que esses sindicatos não tinham representação, mas receberam como resposta o seguinte: -“Não cabe ao ministério apurar se os integrantes da entidade possuem indústria no ramo ao qual pretendem representar". Entre estes 07 sindicatos criados, tem o das Indústrias da Construção e Reparação Naval, cuja produção de navios no Amapá é zero!? Também tem o da Indústria do Papel e Celulose, quando no Estado apenas produzem matérias primas!? Em 2009 o estado contava apenas com 145 empresas e 4000 funcionários, o que então explicaria tantos sindicados, não fosse pelo interesse político. Mas como assim, interesse político? O golpe é bem simples, vejam:  quem elege o presidente da Federação das Industrias do Amapá são os  dirigentes dos sindicatos por maioria e, todos os presidentes de sindicatos do Amapá são de uma cooperativa de motoristas ligada ao PDT. Entenderam agora porque Lupi aprovou tantos sindicatos fantasmas. Estes fantasmas ganham corpo, vida, poder e muita grana! Por tudo isso e outras denúncias recentes, a situação deste ordinário Lupi está complicadíssima. Desde a semana passada já se encontrava em maus lençóis por conta da existência de um esquema de arrecadação de propina, operado por integrantes do PDT lotados na pasta do Ministério do Trabalho. Já está comprovado que o grupo agia em duas frentes: “Numa delas, extorquía ONGs às voltas com irregularidades na execução dos contratos e que, por isso mesmo, ficavam sem receber dinheiro da União”. Na outra, por sua vez, “fazia vista grossa a malfeitorias cometidas por ONGs amigas”.  Alem disso Lupi tentou negar, mas as provas cabais já apareceram,  ele viajou em  13 de dezembro de 2009, ao Maranhão, num pequeno avião alugado por um dos principais acusados de desviar dinheiro de convênios com o ministério. E o acusado estava entre os passageiros.  Segundo afirmações de Ezequiel Nascimento, do próprio PDT,  o avião King Air, de prefixo PT-ONJ, de propriedade do dono da ONG Pró-Cerrado, Adair Meira, ficou à disposição do ministro e dos pedetistas do Maranhão.  Ezequiel, quando indagado sobre quem disponibilizou a aeronave, respondeu prontamente à revista Veja:  “O Adair Meira”. Já o safado e cara-de-pau Lupi, perguntado sobre suas relações  com Meira, respondeu: “Eu não tenho relação nenhuma, absolutamente nenhuma com este cara, como é mesmo o nome dele?  

As apostas são de que o ministro não resista e caia já na proxima semana, mesmo contando com a boa vontade e  a paúra da "enérgica" presidenta. Veremos...

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