Começamos bem, a primeira medalha de
ouro nos Jogos de Londres e a primeira do JUDÔ FEMININO
veio logo no primeiro dia pelas mãos da judoca Sarah Menezes,
que se sagrou campeã olímpica da categoria peso ligeiro, de até 48 kg. Depois de
conquistar o ouro inédito Sarah criticou a estrutura do judô no Brasil. Quando Sarah teve a
oportunidade de viajar pela primeira vez para competir no exterior, com pouco
mais de 12 anos, seu descobridor e técnico Expedito Falcão
tirou do próprio bolso o valor de R$ 5 mil das passagens até La Paz, na Bolívia. Desabafo do técnico
Expedito: - ”Não me arrependo de nada. Sempre fomos cúmplices,
parceiros. Quando ela desanimava, eu estava do lado dizendo que ia dar certo,
que ela era acima da média, que ia conseguir. Nunca deixamos a peteca cair.
Ficávamos tristes c/ falta de apoio, mas é um problema que afeta o esporte
brasileiro como um todo”.
O JUDÔ prosseguiu
s/conquistas com mais 3 medalhas
de bronze.
NATAÇÃO: Embora frustradas
expectativas de ouro c/César Cielo, ganhamos 2 medalhas sendo prata (T. Pereira) e de bronze (Cielo).
VELA: Outra frustração, pois era
certa uma medalha de ouro c/Robert Scheidt/Prada, mas conquistamos mais 1 de bronze.
Hoje, o marasmo foi quebrado, vitória inédita na GINÁSTICA ARTÍSTICA.
Arthur Zanetti faturou pela primeira vez na
n/história olímpica o ouro nas argolas! O brasileiro conseguiu a nota de 15.900
e deixou para trás o campeão olímpico e tetracampeão mundial do aparelho, o
chinês Chen Yibing. Zanetti despontou para o cenário internacional ao
conquistar a medalha de prata no Mundial de Tóquio, no ano passado. No Pan de
Guadalajara, ficou com a medalha de prata.
SURPRESA reservou-nos o BOXE, o Brasil não conquistava uma medalha na modalidade há 44 anos, quando Servílio de Oliveira em 1968 foi bronze(pesos-moscas). Hoje, garantiu duas, a primeira com Adriana Araújo que se
classificou às semifinais do boxe feminino, categoria peso-leve
e horas depois Esquiva Falcão
se classificou p/a as quartas de final do peso-médio (até 75 kg).
E NESTE CENÁRIO de alegrias, surpresas e decepções, relembramos que o presidente
do COB, Carlos Arthur Nuzman, que sempre
se negou a fazer qualquer projeção para as Olimpíadas, desta vez, declarou que esperava conquistar 15 medalhas em Londres. Peraí, este é o mesmo número de medalhas conquistadas há quatro anos em
Pequim? Logo ele que ao assumir o
COB em 1995, prometeu fazer do nosso país
uma potência olímpica? Passado 17 anos e muito dinheiro, bilhões de reais
investidos, nada aconteceu! Mas por quais motivos?
Porque está
na cara que significativa parcela dos recursos públicos é utilizada para pagar
os executivos e toda a superestrutura do COB, quando não vazam pelos ralos da
corrupção! É o esporte utilizado apenas como pretexto p/alguns cartolas dele se
locupletarem e se projetarem politicamente. O COB, malandramente, incluiu nas 15
medalhas projetadas, 2 do futebol que pouco dependeu de verbas públicas até
recentemente, sempre se sustentando com apoios da iniciativa privada. Mas para o COB sempre será muito mais
fácil e lucrativo, buscar recursos públicos. Nuzman teve seu mandato prorrogado no
comando do COB até o final das Olimpíadas/2016 - RJ e já está cogitando seguir no
comando, pois não há substitutos à altura.
PODE?
Pode! Nuzman tem amigos poderosos... Ainda!!
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