Somando o caso dos Estados Unidos que está gastando mais do que arrecada com impostos, atingindo um déficit recorde de cerca de US$ 1,5 trilhão (R$ 2,3 trilhões) e um endividamento público de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,3 trilhões) e a crise na Grécia, Itália, Portugal e Espanha, já temos problemas para fazer estremecer a economia mundial. Mas, a poderosíssima China, proporcionará equilíbrio necessário ao mercado, pensariam muitos. É sabido que o modelo que permitiu o “milagre chinês“ foi pautado sob a equação:
"Produzir Muito, Gastar Pouco, e fazer Gigantesca Poupança Interna."
E foi assim, restringindo o consumo interno e produzindo muito, que a China se tornou a fabulosa fornecedora de mercadorias baratas, para os europeus, americanos e resto do mundo, formando uma extraordinária reserva de recursos. A China tem aplicado hoje, 40% da s/poupança em títulos da dívida americana(US$ 1,2 trilhão). E diante do problema da divida americana, o governo chinês fez uma crítica contundente: -“Os Estados Unidos deveriam curar seu vício pelo endividamento, passando a viver com seus próprios meios.” Mas, se os Estados Unidos e demais países afetados pela crise mundial, realmente levarem a sério estas recomendações, reduzindo consumo e endividamento, a pergunta que economistas deixam no ar é:
“O que a China fará, c/tanta capacidade produtiva, o que fará c/produtos excedentes e ainda, o que fará c/toda a mão de obra envolvida? Incentivará seu povo a consumir mais, contrariando s/propósitos? Conseguirá a ditadura chinesa conter os pleitos, hoje contidos, dos trabalhadores por melhores salários, aposentadorias, férias, etc.?
Some-se a este cenário já preocupante, o surgimento de novas lideranças políticas no Partido Comunista chinês, com perfis mais populistas, os quais poderão dar novos rumos a política, aos direitos humanos, aos direitos dos trabalhadores....
É o mundo precisa colocar a barba de molho, ou seja, se preparar para novos tempos, e o nosso Brasil não pode ser exceção à regra. Que nossos gestores se conscientizem disso!
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