Essa carinha feia, é o peixe-leão, uma espécie invasora que vem devastando as populações de peixes dos recifes do Caribe e da costa da Flórida. Ele se alimenta com voracidade, chegando a devorar os filhotes de peixes nativos. Estas espécies invasoras vêm se tornando um problema nos EUA, a exemplo da explosão populacional de carpas asiáticas que vêm sobrecarregando o rio Mississipi, e também o caso dos caranguejos verdes europeus que invadiram as costas, devorando animais nativos e superando-os na disputa por fontes de alimento. Estas espécies, na sua grande maioria, não são vistas como alimento, mas especialistas dizem que é apenas uma questão de marketing : “Os humanos são os predadores mais onipresentes sobre a Terra", então porque não passam a consumir estas espécies invasoras! E complementam argumentando: "Em lugar de consumir algo como uma sopa de barbatanas de tubarão, por que não consumir uma espécie que está causando danos”? E nessa linha já desenvolvem estudos e parcerias para criação de receitas para as espécies. Provavelmente, files do peixe-leão aparecerão em breve, na mesa dos americanos. O consumo destas espécies invasoras pela população, é vista como a alternativa "mais segura e sustentável" para as outras espécies que estão minguando. Cientistas destacam que o consumo humano é apenas uma parte do que é preciso para controlar as espécies invasoras, e o plano deve incluir trabalho de devolução dos predadores dos peixes, aos seus habitats, além da construção de barreiras físicas. MAS, estudiosos advertem que atiçar o apetite da América é algo que encerra riscos. Se uma espécie invasora for muito promovida, ela pode passar a ser tão procurada que "pessoas passariam a criar ou soltar os peixes na natureza" e citam o caso da tilápia, um peixe de água doce, que foi levado à América Latina, originalmente, para auxiliar no controle de ervas daninha e insetos indesejados, mas a comercialização dela acabou ajudando a espécie a se propagar muito mais do que o pretendido, gerando um outro problema! (Fonte: The NY Times)
SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME!
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