Quer dizer que Paulo Roberto da Silva, de 43 anos, o homem que estuprou uma menina de 12 anos, dentro de um ônibus no Rio, dia 16/02, cometeu este absurdo crime, um dia após receber o benefício da liberdade condicional?? E foi preso neste sábado (25) ao cometer mais um crime, agora de assalto dentro de um ônibus na mesma região? Perai !? Mas como devolveram às ruas um criminoso como este, que contava com sete passagens pela polícia, tendo cumprido apenas oito anos da sua pena??
Pois acreditem, ele foi solto por determinação da Justiça! Segundo a juíza, o suspeito obteve o livramento condicional porque seu caso preenchia todos os requisitos para a obtenção do benefício: o mutirão carcerário verificou que em 2009 ele já havia cumprido metade da pena por crimes de roubo e furto e desde aquele ano teria direito ao livramento.(!?) Segundo a juíza, ele não responde a qualquer processo por homicídio ou crime sexual. Ele responde a apenas três processos sobre roubo e furto sem armas, pois outros dois outros processos contra ele que foram extintos, explicou a juíza. “Além do tempo de pena já cumprido, ele preenchia ainda os requisitos subjetivos, o que quer dizer que os exames criminológicos foram positivos para sua saída. O Ministério Público, inclusive, foi favorável, à concessão do benefício. Ele passou pela análise de psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais e todos concordaram que ele tinha condições de voltar ao convívio social”, explicou a juíza. Portanto, concluíram que ele era um anjo, certo? E a juíza Juliana Benevides teve ainda o desplante de dizer que lamentava o fato de o homem ter sido preso suspeito de cometer crimes logo após ser solto, mas garante que está com a consciência tranquila. Como é excelentíssima? Que absurdo é esse? Nem a senhora, nem nenhuma autoridade envolvida no processo, nem os malditos políticos deste país, nem a população, podem estar e ficar em paz com suas consciências, diante de um caso desses! Está tudo errado, e a sociedade é a grande culpada, por aceitar tudo, por não reagir e, não por outra razão, está pagando e pagará ainda muito mais caro, com esta onda de irresponsabilidades e de imoralidades que tomou conta do país. Assistimos diariamente n/autoridades jogarem a moral e ética pública no lixo, e, por conseguinte, o crescimento da corrupção, da violência e da impunidade, das drogas e da desestruturação familiar, jovens cada vez mais descompromissados com os reais valores humanos... Nosso país está sucumbindo e devemos nos contentar com um simples: ”Estamos com a consciência tranquila?”. E saber que como cidadãos de bem, não conseguimos sequer provar nossa inocência, nos casos de multas equivocadas ou criminosamente, lançadas a nosso débito. É total a subversão de valores! Mas uma coisa é certa :
" Só o povo unido poderá mudar este estado de coisas!"
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Caro Rui. A culpa nao é da juíza e sim da Lei que permite o que foi feito. Quem muda a lei é o congresso. Ela apenas cumpriu com o que a lei manda. Se o MP foi favorável ao beneficio, viu-se que a decisão dela foi correta. E acertou de novo, ao suspender tal beneficio.
ResponderExcluirCaro amigo, não temos dúvidas que a juíza agiu dentro da lei, mas foi exatamente isso que nos preocupou. Assusta-nos o fato que alguém com o perfil deste criminoso, tenha passado por avaliações de psicólogos, psiquiatras,Min.Publico, etc.Se esse passou, imaginem o que virá por aí!O que nos revoltou de fato, foi a declaração da magistrada que estava com a consciência tranquila. Como magistrada provavelmente sim, mas como uma decente cidadã brasileira, não acreditamos que tenha ficado tão tranquila e satisfeita.Muito precisa ser feito e nossos preguiçosos políticos só se movimentarão quando a sociedade assim exigir,pra valer.
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