1) A PRIMEIRA BOMBA ARMADA PARA EXPLODIR:
Vem do consumo a qualquer custo puxado pelos gastos públicos que tornou o Brasil o rei do alto consumo e da poupança negativa.
Vem do consumo a qualquer custo puxado pelos gastos públicos que tornou o Brasil o rei do alto consumo e da poupança negativa.
Resultado: Para crescer minimamente, o país absorve poupança externa. Este modelo do alto consumo não ajuda a indústria de transformação e tem um alto custo fiscal, pois não existindo poupança pública, os excedentes de divisas são comprados via endividamento público, caríssimo! Hoje, o custo de carregar as reservas que temos é de R$ 50 bilhões ao ano, bem mais do que a União investiu no ano passado (R$ 34 bilhões) e 3,8 vezes os gastos com a Bolsa Família (R$ 13 bilhões). Quem está pagando a conta da valorização cambial é a indústria, pois o preço é definido externamente, uma vez que compete com produtos importados. Devido a essa falta de investimentos e o fato de a indústria ter preços que competem com o dos importados, as compras externas aumentam e cresce o déficit externo. Diante da enxurrada de dólares, o Banco Central continua comprando o excesso e aumentando as reservas. Faz isso emitindo dívida pública, remunerada por um dos maiores juros do mundo.
E os resultados, anunciados hoje, comprovam as ameaças:
E os resultados, anunciados hoje, comprovam as ameaças:
O Brasil é único emergente a se desacelerar em outubro. Resultados do EMI (sigla em inglês para Índice de Mercados Emergentes), calculado pelo HSBC em parceria com a consultoria Markit Economics e muito acompanhado pelo mercado financeiro, indicam que o nível de atividade econômica no Brasil se desacelerou entre setembro e outubro de 51 para 50,8 pontos, sendo que acima de 50 indicam expansão e inferiores sugerem contração. O patamar de 50,8 atingido pelo Brasil está próximo de uma estagnação.
O diagnóstico não poderia ser outro: - combinação de demanda forte e setor industrial fraco, tende a resultar em pressões inflacionárias e déficits crescentes nas transações do país com o exterior, como resultado de importações mais altas.
A solução, necessariamente, passaria pela redução de gastos públicos, o governo gastando menos conduziria a uma moderação na demanda interna, aliviando a pressão sobre a nossa industria. E ainda permitiria ao governo, comprar os dólares com recursos próprios. MAS, é neste cenário que o governo, ao invés de reduzir gastos, prefere falar em recriar a CPMF, o que obviamente não seria para resolver problemas da Saúde, mas para tapar buracos nas contas, cobrir as extravagâncias e gastanças do Lula.
Ah! Tem também um aumentinho de salário para a Dilminha, claro!
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