Quem de nós não leu e recomendou a leitura desta obra genial de Antoine de Saint-Exupéry para filhos, netos,amigos, etc.
- Aviador e escritor francês, Saint-Exupéry nasceu em 1900, em Lyon, oriundo de uma família antiga da nobreza rural. Autor de vários livros dentre eles: Courrier-Sud (1929), o seu primeiro romance, em 1931 escreveu outro romance Vol de Nuit (1931, Voo na Noite) que logo se tornou um sucesso de vendas internacional, tendo vencido o prêmio literário Femina e adaptado para cinema em 1933, com nomes como Clark Gable e Lionel Barrymore no elenco, em 1939 escreveu "Terre des Hommes" (Terra dos Homens), arrebatando os prêmios da Academia Francesa para Romance e o National Book Award nos Estados Unidos, em 1942 publicou em na cidade de Nova Iorque " Pilote de Guerre". Foi em 1943, no mesmo ano que foi considerado velho para pilotar que ele publicou a sua obra mais conhecida, Le Petit Prince (O Pequeno Principe).
Uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocou na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.
Mas quis o destino que um ano após lançar o “Pequeno Príncipe”, em 31 de Julho de 1944, em missão de reconhecimento, Saint-Exupéry desaparecera no Sul de França!
Pois este personagem doce que todos nós nos acostumamos a ver e a nos inspirar, sofrerá uma grande metamorfose!?
Ocorre que sobrinhos do autor, que administram o legado de Exupéry, lançarão um filme, uma superprodução de animação, criada para a televisão, para dar ao pequeno personagem um ar mais moderno, para competir com outros heróis como o “Harry Potter”. O Pequeno Príncipe idealizado pelos sobrinhos enfrentará monstros imaginários que os combaterá com espada em múltiplas batalhas. Uma verdadeira revolução no personagem, inclusive no seu "look"! Eles querem o Pequeno Principe com olhos grandes, como os personagens do mangá, lutando e fazendo Kung Fú. Os sobrinhos autores das mudanças defendem-se com o argumento de que para que os valores universais do protagonista cheguem às novas gerações é necessário adaptá-lo aos tempos atuais.
MAS, segundo um especialista citado pelo jornal "Le Figaro", em breve "O Pequeno Príncipe" ficará livre de direitos, por isso que os herdeiros precisam criar uma saga que mantenha sua posse sobre o personagem.
O dono da metade dos direitos de sucessão de Saint-Exupéry , José Martínez Fructuoso, herdeiro da mulher do escritor, Consuelo Suncin, advertiu que não permitirá "que se faça qualquer coisa" com a obra magistral. Porém, Matínez Frucuoso, que tem direito a uma parte dos lucros, não tem voz nas decisões sobre o romance, após uma sentença proferida pela Justiça.
Embora ele não tenha sido o único a criticar as mudanças do personagem, nada parece deter os sobrinhos do escritor. Após o desenho animado, eles estão na expectativa de criar uma série de produtos temáticos destinados ao público infantil.
E agora, quem poderá salvar nosso "Pequeno Principe" e a magistral obra de Saint Exupery, da saga utilitarista, da ganância destes malucos e irresponsáveis sobrinhos??
Vale a pena recordar algumas frases de "Exupéry:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos."
"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar..."
"Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo."
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos."
"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar..."
"Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo."
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