Amigos, em respeito a estes dias de festas e de paz, para serenar ânimos, renovar esperanças e energias para 2010, não mais falaremos em politica até 31/12/2009. Falaremos de poesia, sobre os mais lindos versos que em dias de rara inspiração e iluminados, nossos poetas da MBP, escreveram e nos brindaram.
Versos que nos alegram, confortam, ajudam a curtir uma fossa, revigoram nossas energias,etc. Para muitos será tipo um "recordar é viver", mas para outros tantos, será a descoberta de verdadeiras jóias raras , poesias da melhor qualidade, inexistentes nas músicas de hoje.
Porque poetas tão fantásticos como Chico Buarque, de tanta inspiração à época da ditadura, hoje se calam diante da falsa democracia e desenfreada corrupção?
"O que será que será que andam combinando no breu das tocas ?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho."(Chico)
Porque poetas tão fantásticos como Chico Buarque, de tanta inspiração à época da ditadura, hoje se calam diante da falsa democracia e desenfreada corrupção?
"O que será que será que andam combinando no breu das tocas ?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho."(Chico)
Mas hoje homenagearemos os poetas Sílvio Caldas e Orestes Barbosa,
que nos presentearam com esta maravilha em "Chão de Estrelas (trechos):
"Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída...
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão."
"Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída...
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão."
(sensacional, lindo!)
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