A presidenta em pronunciamento à nação na ultima terça-feira(06), entre outras coisas disse: "Os países ricos se preparam para longo período de estagnação ou até de recessão. Mas, a crise não nos ameaça fortemente, pois estamos plenamente preparados para enfrentá-la. Aqui o emprego e renda batem recordes históricos, nossas reservas internacionais estão mais sólidas do que nunca, o crédito continua crescendo e a inflação esta sob controle, os juros voltaram a cair e a estabilidade da economia esta garantida."
Calma aí, presidenta! Estamos bem em certos fundamentos, mas o céu, o horizonte, já não está e não estará tão azul como pintastes e tudo indica que estará mais propenso a nuvens escuras, céu nublado, segundo alguns dados recentes e, previsões de bons analistas e economistas.
Sabe-se por exemplo, que o Banco Central surpreendeu o mercado derrubando a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, muito provavelmente, por pressão política, pois a prioridade é evitar um crescimento inferior 3,5%, quando já se fala até em 3%, coisa que vocês nao querem nem pensar, certo?! Claro que a inflação preocupa o governo, mas no momento, o risco a ser evitado é o da desaceleração, que provocaria desastroso desemprego. A economia mundial está em queda, mas o que preocupa de fato é a nossa, que está recuando muito mais do que se imaginava! Resumindo, o dilema está no seguinte: impedir que o crescimento seja inferior a 3,5%, sem pressionar a inflação. O problema é que a inflação resiste, subiu em agosto e atinge 7,23% em doze meses, bem acima do teto da meta, que é de 6,5%, portanto, não está sob controle como afirmou a presidenta! Além da alta da inflação outros sinais de alerta já estão sendo emitidos: inadimplência em alta, montadoras concedendo férias coletivas, LG Electronics que produz celulares, notebooks e monitores, anunciou o corte de 200 trabalhadores em sua fábrica em Taubaté/SP, fornecedores também já anunciam que terão de promover cortes nos seus quadros. Então presidenta, já não é passada a hora de anunciar significativa redução no tamanho do Estado, montado pelo Lula e ainda ampliado no seu governo? Mais recursos e mais investimentos! Não é hora de dizer e recomendar ao seu povo algo do tipo:
" Precaução e caldo de galinha nao fazem mal a ninguém!" Não seria mais prudente, por exemplo, sugerir à nação parcimônia, para época de vacas magras , que o inverno da economia mundial poderá trazer-nos? E, se hoje, com os atuais niveis de arrecadação brigam por mais tributos, pensamos no tamanho da conta que pagaremos, confirmadas previsões de desaceleração da n/economia.
ESTE PAÍS NÃO MERECIA GENTE COMO VOCÊS!
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