ENFIM A PRIMAVERA, QUE AS CHUVAS CAIAM SERENAS E O PAÍS RENASÇA C/GESTORES ÉTICOS/COMPETENTES.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ANUNCIADA A MORTE DE GADDAFI! COMO AS BRAVAS MULHERES LÍBIAS PARTICIPARAM DA REVOLUÇAO.

Agências internacionais anunciaram hoje pela manhã, a morte de Muamar Gaddafi. O povo foi as ruas para comemorar. O mundo já não suporta mais cruéis ditadores como ele ou lideres populistas que só pensam no poder e manipulam ,o tempo todo, o povo ingênuo, com politicas assistencialistas e propagandas enganosas, enquanto corrompem poderes e tomam de assalto os cofres públicos. Na revolução que hoje, praticamente chega ao seu objetivo , é necessário destacar,  a vital, a importantíssima participação das bravas mulheres líbias:
As bravas mulheres líbias não só enviarem seus filhos e maridos para o front, como ajudaram a iniciar a revolução, esconderam e prepararam refeições aos combatentes, coletaram dinheiro, distribuíram e pegaram em armas e ainda contataram jornalistas! As mulheres líbias ajudaram a iniciar a revolução quando em Fevereiro/11, parentes dos prisioneiros mortos na prisão de Abu Salim realizaram um protesto em Benghazi. Advogadas proeminentes uniram-se a elas e rapidamente foram atacadas por forças de Gaddafi com metralhadoras. Elas não se imaginavam guerrilheiras, combatendo pelos direitos das mulheres, entretanto, educadas para sonhar grande, mas reprimidas até então pela ditadura e pela tradição, quando a revolução chegou, se sentiram prontas  a agir. Gaddafi impeliu as mulheres dessa sociedade tradicional para papéis que elas nunca imaginaram. Gaddafi se considerava um defensor das mulheres e, em seu Livro Verde, dedicou páginas à santidade do aleitamento. Mas as mulheres líbias consideravam a defesa de Gaddafi muito superficial. Como a maioria da população, as mulheres também não tinham influência no governo. Mesmo em Tripoli, onde muitas trabalhavam, dirigiam carros e conviviam com homens, a independência feminina era frágil. São muitos os exemplos destas  bravas mulheres na revolução do povo da Líbia: Bredan, a cabeleireira, perdeu a oportunidade de estudar medicina por zombar do Livro Verde. Bashir queria construir uma carreira como artista. Mas o patrocinador de sua primeira exposição de desenhos, um chegado ao governo, exigiu sexo. Ela cancelou a exposição e concentrou sua vida em criar os filhos. "Esqueci tudo o que sonhava", disse Bashir, 40. Ela encontrou outra saída, porém, que se mostrou valiosa durante a revolução. Dirigia uma instituição de caridade com Gdour, a psicóloga de sua escola, e secretamente levantavam US$ 5 mil por mês para famílias pobres. Em toda a cidade a doutora Rabia Gajun, que elas conheceram durante a revolução, também levantava dinheiro secretamente para construir uma clínica e oferecer atendimento grátis. Quando seus parentes homens deixaram Trípoli para combater, as mulheres ganharam nova missão. A doutora Gajun conseguiu remédios e uma impressora para os rebeldes. Gdour distribuiu rifles escondidos sob o banco do carro. Outra amiga transportou dinheiro dentro da fralda de seu bebê. Shibadi, a advogada, definia alvos para os bombardeios. "Nunca mais deixaremos alguém nos controlar". Mas nessa nova Líbia que surge, as mulheres estão, até agora, quase invisíveis na política. O Conselho Nacional de Transição da Líbia, de 45 membros, inclui apenas uma mulher.  Mulheres de diferentes níveis sociais estão tramando pequenas células rebeldes de apoio em redes maiores, pensando no que podem fazer agora para ajudar a construir uma Líbia pós-Gaddafi. ( N.Y Times)
Que o exemplo destas valentes e heroínas líbias sirva de exemplo para o mundo, pois é até  possível promover reformas, revoluções, levantes, etc., sem elas, mas com a participação das mulheres, tudo se fortalece e como vimos, lideram  famílias, comunidades c/incrível força e capacidade de organização!
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