Bastou o deputado estadual Roque Barbiere (PTB) denunciar que parlamentares paulistas estão ganhando muito dinheiro através da venda de emendas e fazendo lobby de empreiteiras junto a administrações municipais, que o mundo veio abaixo. Como se todos os politicos e o povo, não soubessem disso!! O esquema é bem simples, como tirar doce da boca de criança (e como tiram!) : Deputados vendem as emendas para as empreiteiras que as oferecem aos prefeitos do interior de SP. Ganham todos, a empreiteira, prefeitos e o deputado que vendeu. Perde o povo, claro! Cínicas e nojentas, são as reações dos politicos: Oh! Como isso é possivel? Isso é um absurdo, nunca ouvi falar sobre isso( O Lula falou a mesma coisa). Vamos apurar e punir com rigor! Vamos abrir uma CPI! BALELA! MENTIRA! ENGODO! Aí, como de hábito, entra em campo o CORPORATIVISMO, sucessivas reuniões, encontros secretos de líderes, acordões, etc., para abafar o caso, colocar panos quentes para livrar a cara de vários deputados comprometidos até o pescoço. Claramente, não interessa nem a situação e nem a oposição, que investigaçoes aconteçam. Que o Ministério Público entre prá valer, para promovermos uma GRANDE FAXINA por aqui, pois em Brasilia...!
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A mesma reação (video abaixo) foi notada quando a Corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, declarou o que todo mundo tá cansado de saber, inclusive os juízes, os ministros e o presidente do STF (Cesar Peluzo) : “Há bandidos de toga na Justiça do país”. O presidente do STF e do CNJ, Cesar Peluso, reagiu agressivamente às acusações, como se a Corregedora tivesse faltado com a verdade! Ela não exagerou e nem generalizou, apenas alertou, dizendo verdades!
Deus, quantos são os casos já divulgados, de juízes que se corromperam? Querem mesmo é inibir o belo trabalho do CNJ que deste que foi instalado, em junho de 2005, condenou em processos administrativos 49 magistrados acusados de irregularidades no exercício da profissão. Desse total, 24 foram punidos com aposentadoria compulsória, que é a pena máxima do órgão administrativo. Outros 15 foram afastados pelo CNJ em decisões liminares. Eliana Calmon assinou também, as ordens de prisão de todos os investigados na Operação Dominó. Entre os presos estavam dois togados: o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sebastião Teixeira Chaves, e um de seus juízes auxiliares, José Jorge Ribeiro da Luz. A decisão quebrou um tabu. Era a primeira vez no país em que um desembargador, presidente de um tribunal, experimentava um par de algemas sob a acusação de corrupção. Outra declaração da corregedora Eliana Calmon, provocou ainda mais a ira do Tribunal de Justiça de SP: “É muito difícil inspecionar a toga em São Paulo”. Desembargadores reagiram, mas antes dela, outros ministros que passaram pelo CNJ já haviam dito e reclamado da mesma coisa, ou seja, da resistência do Tribunal de ser investigado! A AMB (Associação de Magistrados do Brasil) e o presidente do STF, querem reduzir o poder de investigação do CNJ e defendem que investigações sejam feitas primeiro pelas corregedorias dos tribunais. " ESPÍRITO DE CORPO, O CORPORATIVISMO". NÃO É BOM PARA O JUDICIÁRIO, NÃO É BOM PRO PAÍS!
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