ENFIM A PRIMAVERA, QUE AS CHUVAS CAIAM SERENAS E O PAÍS RENASÇA C/GESTORES ÉTICOS/COMPETENTES.

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

BREVE RELATO E CURIOSIDADES SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL!

A Família Real Portuguesa se mudou para o Brasil em
1808 (fugindo de Napoleão). A antiga colônia agora se tornara Reino Unido a Portugal. Passado algum tempo desde a vinda da Corte Portuguesa ao Brasil, os portugueses, vendo o distanciamento de seus monarcas exigiram a volta de D. João a Portugal de imediato.
E com medo de perder a Coroa, D. João e a sua família partiram em direção as terras lusitanas. D. João que já havia enganado Napoleão, vindo residir por aqui, deixou seu filho tomando conta do Brasil,
D. Pedro I, o Príncipe Regente. Em 1821 as coisas para D. Pedro I também ficaram nebulosas e, vinham de Portugal decretos das Cortes dando fim a regência e rebaixando o Brasil a colônia portuguesa novamente. Pior do que isso, as Cortes portuguesas ordenaram a volta imediata dele. Devido às pressões internas, pedindo a sua permanência no Brasil D. Pedro I, no dia 09 /01/1822 disse a tão famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!”
Que ficou conhecido como o "Dia do Fico".
Para resistir às ameaças de recolonização foi decretada, em 16 de fevereiro de 1822, a convocação de um Conselho de Procuradores Gerais das Províncias do Brasil. Teoricamente, este órgão tinha por finalidade auxiliar o Príncipe mas, na prática, tratava-se de uma manobra dos conservadores, liderados por José Bonifácio, contra os radicais. Mas o Brasil caminhava para a independência.
Na verdade desde a chegada da corte em 1808 já se pensava na emancipação do nosso país! Em 7 de Setembro de 1822, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga (dizem que parou para defecar) , D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes.
Mas vieram juntas outras duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando a decisão do ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal. Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1 de dezembro na Capital.
Um fato muito curioso é que os acontecimentos que envolveram
07 de setembro foi eternizada pela pintura de Pedro Américo, Independência ou Morte. O quadro nos mostra a figura de Dom Pedro ao centro num ato bravo, declarando nossa emancipação política. Muitos se esquecem, entretanto, que o quadro foi uma encomenda do Imperador Pedro II, que queria eternizar aquele momento-chave para a história brasileira.
O que poucos sabem é que Pedro Américo se inspirou em Ernest Meissonier, o que era comum aos pintores da época.
O quadro de Pedro Américo é quase uma cópia de Napoleão III na Batalha de Solferino de Meissonier.
Vejam e comparem:

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