Nossa querida amiga Maria Amália trouxe-nos à lembrança um fato importante pois tem tudo a ver com a Copa e tudo a ver com nossas vidas pessoais/profissionais. O fato: Copa do Mundo/1998, jogo Brasil x Holanda realizado no dia 07/07(quarta-feira). O jogo terminou empatado em 1x1 mas disputa por pênaltis vencemos por 4x2. Felizes na quarta e sobressaltados na quinta-feira, com a noticia da venda do “nosso” Banco Real para o ABN AMRO BANK!! Parecia noticia de uma morte prematura, os colegas se olhavam como não querendo acreditar naquele Fato Relevante! Um baque geral!
Porque foi tão difícil acreditar se éramos tão críticos ao Banco? Provavelmente por isso mesmo, porque tínhamos e externávamos as criticas.
O Dr. Aloysio era frio, pão-duro, desumano por muitas vezes, mas no corpo da organização, na rede, havia muita dedicação e solidariedade. Existia na organização um desejo enorme de crescer, ser melhor que os concorrentes, havia também algo raro nos dias de hoje: comprometimento com clientes.
E isso, reputamos como o grande diferencial do nosso banco à época. Os critérios de avaliação da rede e de seus funcionários sempre foram deficientes, e por muitas vezes promoções injustas aconteceram, bem como demissões absurdas aconteceram. Recordam das histórias fantásticas envolvendo o Dr.Aloysio? Lembro-me de poucas, mas de desfechos bisonhos, grotescos, tal como aquela que um servidor teve a infelicidade de subir com ele no elevador e descer demitido! Tem aquela de um gerente do RJ, recém promovido a chefe-de-setor, que talvez por excesso de entusiasmo, teceu criticas e foi sumariamente demitido.Nem a mudança dele de volta ao RJ queriam pagar? Chocante!! Lembramo-nos de quando tentamos obter alguma ajuda para criarmos um Clube dos Funcionários de SP, e ele nos deu uma banana. Mas assim mesmo foi criado.Enfim, com Ele, por Ele ou apesar Dele, era um senhor banco, e nenhum banco deste país jamais terá nos seus quadros, tantos profissionais tão sérios, tão dedicados e tão competentes.
E isso, reputamos como o grande diferencial do nosso banco à época. Os critérios de avaliação da rede e de seus funcionários sempre foram deficientes, e por muitas vezes promoções injustas aconteceram, bem como demissões absurdas aconteceram. Recordam das histórias fantásticas envolvendo o Dr.Aloysio? Lembro-me de poucas, mas de desfechos bisonhos, grotescos, tal como aquela que um servidor teve a infelicidade de subir com ele no elevador e descer demitido! Tem aquela de um gerente do RJ, recém promovido a chefe-de-setor, que talvez por excesso de entusiasmo, teceu criticas e foi sumariamente demitido.Nem a mudança dele de volta ao RJ queriam pagar? Chocante!! Lembramo-nos de quando tentamos obter alguma ajuda para criarmos um Clube dos Funcionários de SP, e ele nos deu uma banana. Mas assim mesmo foi criado.Enfim, com Ele, por Ele ou apesar Dele, era um senhor banco, e nenhum banco deste país jamais terá nos seus quadros, tantos profissionais tão sérios, tão dedicados e tão competentes.
Mas o Banco foi vendido. E nossa querida amiga Luciene nos fez lembrar daquele maldito bônus de despedida (para poucos, bendito bônus) que a nosso ver, foi apenas mais um erro do “patrão” no apagar das luzes. Digam o que quiserem, mas o erro decorreu da administração distante, do fato olhar apenas por olhos de terceiros, pela carência de processos de avaliações mais eficazes e adicionamos a isso tudo, uma total falta de sensibilidade.
È como se o sucesso do Grupo Real se devesse apenas a uns poucos protegidos, quando na verdade, foram muitos os colaboradores!
Mas o pior estava por vir. O ABN não chegou com muitos profissionais e todos se recordam dos discursos iniciais de justiça, manutenção do time, etc.etc.
Os profissionais do ABN com os quais tivemos contatos sempre foram cortezes e naturalmente, se mostravam interessados em conhecer nossos trabalhos e segredos. Nossas maiores decepções não foram com o grupo do ABN e sim do Banco Real. Rapidamente percebemos que alguns partiram para a luta da sobrevivência e preservação. Era como "matar ou morrer"! Lá se foi a solidariedade e a sinceridade tão mais evidentes outrora. O dia-a-dia virou um festival de puxa-saquismo, falsidade e hipocrisia. O circo pegava fogo.
Os profissionais do ABN com os quais tivemos contatos sempre foram cortezes e naturalmente, se mostravam interessados em conhecer nossos trabalhos e segredos. Nossas maiores decepções não foram com o grupo do ABN e sim do Banco Real. Rapidamente percebemos que alguns partiram para a luta da sobrevivência e preservação. Era como "matar ou morrer"! Lá se foi a solidariedade e a sinceridade tão mais evidentes outrora. O dia-a-dia virou um festival de puxa-saquismo, falsidade e hipocrisia. O circo pegava fogo.
E foi nesse clima que resolvemos saltar do barco, de grandes viagens, de boas lembranças, de adoráveis amigos e extraordinários profissionais. Mas o desmanche começou,continuou e só os acompanhamos à distância.
Então, por tudo isso, na próxima sexta-feira assistiremos
Brasil x Holanda, já totalmente exorcizados das tristes lembranças,
mas felizes pelas boas amizades que nos restaram.
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