Quando o PT incorporou Dilma ao partido, sabia que estava trazendo “know how e expertise” em trambiques e corrupção estatal. Ela, todinha forjada e lapidada na máquina pública, encantou Lula que a escolheu como sua substituta, em detrimento à sonsa e chorona Marina Silva. Dilma, além de trazer “bons colaboradores”, recrutou no PT outros personagens, úteis na “montagem de rentáveis esquemas/Polvos. Neste final de semana emergiu mais um escândalo, envolvendo um "daqueles antigos parceiros” que ela trouxe a tiracolo pro PT, Sr. Valter Cardeal que há 20 anos é homem de confiança de Dilma e que hoje é diretor da Eletrobrás. Quando Dilma foi secretária de Minas e Energia do RS, Valter era diretor da CEEE, empresa estadual de energia. (Parceiros caminham juntos e sempre em posições estratégicas, certo!) Pois bem, a Procuradoria da República em 2008 recomendou que o diretor de Engenharia e Planejamento da Eletrobrás, Sr. Valter Cardeal, amigo da Dilma, fosse afastado de cargos públicos. O afastamento foi recomendado em função da Operação Navalha da PF, constatadas irregularidades praticadas pela Gautama, do empresário Zuleido Veras, nas obras do programa “ Luz Para Todos”, no Piaui. Este programa do governo é gerenciado pela Eletrobrás que Cardeal já presidiu, atualmente é presidente do Conselho de Administração da Eletrosul e da CGTEE, duas empresas controladas pela estatal. Foi incluído na denúncia da Navalha por ter concordado com uma série de aditamentos nos contratos entre a Eletrobrás e a empresa de distribuição de energia do Piauí que teriam beneficiado a Gautama. Segundo a procuradoria, Cardeal deveria deixar o cargo "em razão da gravidade" das denúncias. Mas Cardeal não foi afastado e agora, surge mais uma denuncia: " O irmão dele atua como consultor de empresas interessadas em investir em energia eólica, área que terá R$ 9,7 bilhões em investimentos do PAC 2. Edgar Luiz Cardeal é dono da DGE Desenvolvimento e Gestão de Empreendimentos, criada em 2007 para elaborar projetos no setor. O responsável pela gestão do Proinfa, programa de incentivo ao uso de energias alternativas como a eólica, coincidentemente, é o irmão Valter Cardeal. (Mera coincidência, como eles querem nos fazer crer!). Mas, além destas denúncias, também o banco alemão KfW entrou com ação contra a CGTEE, subsidiária da Eletrobrás, cujo conselho de administração é presidido por Valter Cardeal, alegando que a empresa sabia serem falsas as garantias dadas a um empréstimo para construção de usinas de biomassa no Sul. Mas Dilma, diante destas novas denúncias reagiu exatamente como no caso Erenice Guerra: “É fofoca da Revista Época”. Quando perguntada sobre o irmão do Valter que é consultor de empresas de energia eólica, saiu-se com essa: "É uma questão que eles têm de responder." Vale recordarmos outro caso recente, envolvendo mais um amigo de longa data de Dilma, dos tempos de Secretaria de Energia no RS, o Ibanês César Cássel. Ele é diretor de Gestão Corporativa da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), braço do Ministério de Minas e Energia desde 2005, convidado por Dilma. Ocorre que ele também é sócio da Capacità Eventos Ltda que assinou dois contratos, em 2008, entre sua empresa e a Petrobras no valor total de R$ 538.755.65. (É! Quem tem amigo poderoso, não morre pagão e nem pobre...) A Capacità Eventos ficou responsável pela inauguração da plataforma P-53, em 18 de setembro de 2008 na cidade de Rio Grande (RS). Nesse caso, a licitação foi feita por meio de carta-convite. (“Mamão com açúcar!)O "Esquemão" funciona como um polvo. Cada peça se articula, espalhando seus tentáculos por várias àreas de negócios. Alegarão que é uma interpretação bíblica do: "Crescei e Multiplicai-vos." Quando apanhados, negam, culpam a imprensa e adversários!?
(MATRIZ)
(FILIAIS)
E assim por diante... ou para sempre! A não ser que....
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