Na iminencia de ser denunciado como uns dos réus do Mensalão, lá em 2005, decidiu fazer um acordo para delação premiada com a Procuradoria Geral da Republica. Outros tentataram fazer o mesmo acordo de delação premiada, inclusive o lobista carequinha Marcos Valerio, mas a PGR só aceitou como réu-colaborador o Funaro, por apresentar provas concretas do esquema milionário do PT, que cobrava propina de empresarios que variava de 6 a 15%, dependendo do tipo do negocio, valores e prazos.
Em um dos depoimentos, ao qual VEJA teve acesso, Lúcio Funaro também forneceu detalhes inéditos e devastadores da maneira como os petistas canalizavam dinheiro para o caixa clandestino do PT. Apresentou, inclusive, o nome do que pode vir a ser o 41º réu do processo que apura o mensalão - o tesoureiro João Vaccari Neto. "Ele (Vaccari) cobra 12% de comissão para o partido".
Entre 2003 e 2004, no auge do mensalão, João Vaccari Neto(Bancoop) era o responsável pelo recolhimento de propina entre interessados em fazer negócios com os fundos de pensão de empresas estatais no mercado financeiro. O tesoureiro concentrava suas ações e direcionava os investimentos de cinco fundos - Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica), Nucleos (Nuclebrás), Petros (Petrobras) e Eletros (Eletrobrás) -, cujos patrimônios, somados, chegam a 190 bilhões de reais, fortuna equivalente a dos Emirados Arabes! (Sempre os fundos de pensão, dominados pelo PT).
Entre 2003 e 2004, os três bancos citados pelo corretor - BMG, Rural e Santos - receberam 600 milhões de reais dos fundos de pensão controlados pelo PT. Apenas os cinco fundos sob a influência do tesoureiro aplicaram 182 milhões de reais em títulos do Rural e do BMG, os principais financiadores do mensalão, em 2004. As investigações da polícia revelaram que os dois bancos "emprestaram" 55 milhões de reais ao PT. É o equivalente a 14,1% do que receberam em investimentos - portanto, dentro da margem de propina que Funaro acusa o partido de cobrar (entre 6% e 15%). O tesoureiro Vaccari Neto e o PT se empenharam em fazer desmentidos, inclusive hoje, mas as provas são contundentes, inclusive as retiradas por cheques na boca do caixa que alegaram se tratar de movimentaçoes interbancárias,já está totalmente desmentido, e vejam:
A VEJA obteve imagens de cheques que mostram a suspeitíssima movimentação bancária da Bancoop. O primeiro, no valor de 50 000 reais, além de exibir a palavra "saque" no verso, traz o código SQ21, que tem o mesmo significado (saque) e se repete na maioria dos cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma. O segundo destina-se à empresa Caso Sistemas de Segurança, do "aloprado" Freud Godoy, e pertence a uma série que até agora já soma 1,5 milhão de reais. O terceiro mostra repasse da Germany para o PT, em ano de eleição. A Germany, empresa de ex-dirigentes da Bancoop, tinha como único cliente a própria cooperativa.
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AMIGOS, A MATÉRIA DE VEJA É LONGA E VAI REVOLTÁ-LOS COM A FACILIDADE COM QUE ELES MANIPULAM E SACAM RECURSOS PÚBLICOS E PRIVADOS. E MAIS UMA VEZ , APARECE NO COMANDO DESTA GANG ENCRUSTADA NO PODER, O ZÉ DIRCEU!SÃO TANTAS AS PROVAS QUE ESTÃO GUARDADAS A SETE CHAVES, E NEM A VEJA TEVE ACESSO A TUDO. E FOI POR ISSO QUE O DEPOENTE(RÉU-COLABORADOR) FUNARO, GRAVOU E COPIOU TUDO, COLOCOU NUM COFRE NO EXTERIOR E DECLAROU: "SE ALGO ACONTECER COMIGO, A REPUBLICA CAIRÁ"ESPERAMOS QUE A JUSTIÇA TRABALHE COM A SERIEDADE E CELERIDADE QUE O CASO REQUER.
BASTA!!
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